Enade, Enare e Enamed

A introdução do ENARE e ENAMED em 2025 marca uma mudança significativa na formação médica no Brasil, unificando a seleção para residência e a avaliação da graduação médica. Isso implica que as Instituições de Ensino Superior (IES) não estão apenas formando profissionais, mas também assumindo um papel ativo na regulação da saúde pública, alinhando-se com o SUS. A nota do ENAMED passa a ser critério no ENARE, tornando essencial a adaptação pedagógica. Esse novo modelo traz desafios, como equilibrar padronização de avaliação com a manutenção da autonomia acadêmica e da diversidade pedagógica. O protagonismo das IES será medido pela capacidade de adaptação e pela condução de seus alunos e equipes em um processo contínuo de aprimoramento. O Instituto de Qualidade Regulatória oferece uma análise detalhada e um guia prático para ajudar as instituições nesse processo de transição.

4/24/20251 min read

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A chegada do ENARE e do ENAMED em 2025 não representa apenas a introdução de dois exames. Representa a consolidação de uma nova lógica regulatória na formação médica brasileira. Pela primeira vez, seleção para residência e avaliação da graduação médica caminham juntas, sob o mesmo projeto de integração, diagnóstico e alinhamento com o SUS.

Na prática, isso significa que as Instituições de Ensino Superior não estão mais apenas formando profissionais – estão sendo chamadas a participar ativamente da regulação da saúde pública no Brasil. A nota do ENAMED passa a valer como critério classificatório no ENARE, e, com isso, o envolvimento pedagógico com os eixos avaliativos do SUS se torna estratégico para quem deseja garantir bons resultados e inserção qualificada de seus egressos.

Mas não se trata apenas de mudar práticas avaliativas ou curriculares. Trata-se de um chamado à consciência institucional. Afinal, padronizar critérios de avaliação pode, sim, aumentar a equidade no acesso – mas também pode tensionar aspectos como a autonomia acadêmica, a identidade dos projetos pedagógicos e a diversidade das metodologias de ensino.

A pergunta que se impõe é: como equilibrar esses fatores em um ambiente regulatório cada vez mais exigente e interconectado?

O protagonismo das IES será medido não só pela capacidade de se adaptar rapidamente, mas pela habilidade de conduzir seus estudantes, professores e coordenadores em um processo contínuo de escuta, preparação e aprimoramento.
Porque mais do que cumprir normas, é hora de construir sentido.

Neste blog do Instituto de Qualidade Regulatória, preparamos uma análise técnica e estratégica sobre o novo cenário regulatório e um guia prático para orientar as instituições na transição.

Clique e acesse: a transformação já começou – e sua instituição precisa estar preparada.